Friday, March 23, 2007

Aimer á perdre la raison

'Aimer à perdre la raison
Aimer à n'en savoir que dire
A n'avoir que toi d'horizon
Et ne connaître de saisons
Que par la douleur du partir
Aimer à perdre la raison'

Conjugo palavras,
E nada encontro de tão sublime
Que exprima uma felicidade ainda não sentida.

Elevo-me a um nirvana diferente
A um nirvana selvagem ,
Onde o olhar dita e comanda
E onde a essencia é inimaginavelmente indescritivel
Assim como o sentido nunca é perdido
Nem esquecido
É vivido.

Em silencio deito olhares ao vento
Para saber se ele sabe de ti...
Extasiada e petrificada fico e sigo incodicionalmente
Guardo os momentos em sonhos.

E na praia onde as ondas são pequenas e frageis
perante todas as palavras não ditas
E em todas as horas infinitas
O gesto e o toque que gela em mil pedaços
E isola-se do mundo , de mim, mas não de ti...

Et mon bouche te manque
Et, mon coeur seulemente dit :
Je t'aime à la folie
Encontra-me onde me escondo
Procura por entre os caminhos sossgados
Onde o olhar distante ilumina,
O sorriso vagueante.

Segreda-me as letras calmas da saudade
E sente o brilho esperançoso de uma qualquer liberdade
Constroi um castelo pelos infames lugares junto á lua
Faz com que esta muralha seja minha e tua

Ama-me irracionalmente
E finalmente ,
Teu sorriso no meu,
Eternamente.

Monday, March 19, 2007

Despedida

Incomensurável silêncio
Que arrasta a despedida.
Morre ali uma vida
Sem treguas e fica ali, perdida,
Fala aquilo que todos falam
Sente , aquilo que só ela sabe
Aqui, na tela que nada se reaviva
Que tambem perdeu a vida,
E a exumação da alma
Pressiona o sangue leve e assiste,
Á breve partida
Que em horas persiste e fica naquela alma vaga e triste
Com o lenço de lagrimas perfumadas
O brilho extigue-se e a esperança desiste.
Já a dor insiste.

Friday, March 16, 2007

Deambulo pela cidade encantada
No cimo de uma colina onde há mais nada
Sinto o ritmo olfegante
E uma respiração mundana bater-me na cara
Sou como um vagabundo desnorteado
Sem rumo e sem tempo para estar parado
Vivo aquilo, coisas e sonhos
Sonho sombras, desiluções e vidas,
E quando vivo sonho e é sem ser ilusão
Porque foi a vida que escolhi
A vida que quero e que nunca perdi.
E quando sonho, sonho o peso que me prende a alma
E conhece o silêncio de todas as horas choradas.
Aqui, onde sou nada , despeço-me de uma desilução sofrida
E uma vida perdida .
Agora, aqui, sonho...

Tuesday, March 13, 2007

Fica e venera
Não sintas medo da primavera
Livre permanece
Envolve-te e esquece.
Extasiado cheira este magico odor
Com particulas de flores e de amor
Sente o seu ritmo esvoaçante,
E viciante.
Encontra a primavera
E toca nesta doce quimera
Enleia teus olhos e profetiza
Dança com a brisa
Ouve o chilrear da tua alma
E entrega-te finalmente à calma
Penetra na esperança
E revive a lembrança.
Vai , não sintas medo da primavera.

Saturday, March 10, 2007

Nostalgia

Sinto necessidade de me sentir adulta,
Mas não vivo sem a leda criancice,
Que me ajuda a preservar aquilo que há tanto esqueci,
E a dor penetrante que sem ela não sou a mesma,
E, cresce como uma trepadeira sobre mim,
Com as pequenas e raras flores e lembram-me
Que um dia fui gente.
Agora, espero novamente que a trepadeira encontre o seu rumo
Que cresça e que que se ornamente de flores .
Já que hoje, encontro um vacuo silencio,
E um atroz interior, mais invisivel que os sentimentos
Mas peço...
Que me tirem tudo
Que me tirem a nostalgia e a dor
Mas não me tirem a esperança
Nem a minha doce lembrança.
O meu mundo doce e sedutor.

Thursday, March 08, 2007

"Words"

Não me pergutem porque
Mas,
Tiro o tempo e ouço uma doce balada.
Ela entranha-se por todo o meu corpo
E penetra na minha mente,
O ritmo do meu coração está seco e olfegante
Arrepio todo o sentimento que existe em mim
E fecho os olhos
Auditivamente vivo um sonho
E uma revolução,
" Words are just words..."
Respiro uma melodia excitante e suave
Nem sei o que digo
Penso o que não penso
Todo o meu sonho se invade num extase doente
E a minha calma grita por dentro
E não existe mais silêncio.

Tuesday, March 06, 2007

Não sou poeta

A meninas de minha idade
Vêm suas paixonetas
Como poesia de verdade
Assemelham as suas amarguras ao sofrimento de um nobre poeta
E elas, na orla da vida,
E no seu raiar matinal,
Dizem que sim
( Eu cá digo que não)
Mas enfim,
Um dia , amanha, talvez, ...
Descobrirão que nem tudo é belo como se vê
E aí, talvez,
Dirão que que não,
" Não sou poeta!"

Aula de Literatura Portuguesa
6 de Março de 2007

É urgente a poesia

É urgente a poesia
É necessaria esta ágora de sentimentos
Que nos desenvolve uma noção efemera na nossa mente
Dizer palavreado demente
E não pensar como gente
É preciso brincar com os pensamentos eloquentes
Já sem poesia a aura respiratória,
Brilha para a sua extinção
E aí, entre a dor que estava dormente
E o amor que se sonhava eternamente
Aí sim, havia poesia
Já sem uma forma sentida
Nem uma razão aparente
Ela se tornara vida.

Aula de Filosofia
6 de Março de 2007

Sunday, March 04, 2007

Poesia

Tudo o que vejo me é poesia,...
Na minha alma perfumada de desertos e maresia.
Guardo numa gaveta fechada,
Esta minha triste fachada,
Onde escondo a minha alma de poeta,
Que desde o inicio me sinto envergonhada.
E, quando me sinto inspirada,
Continua a gaveta fechada,...
E eu a manter a fachada!
Ela é,
Nostalgia
E,
Felicidade procurada
Mas nunca encontrada,...
Talvez por isso esconder a minha alma de poeta
Mas nem por isso se luta contra a corrente
Olho-a por toda a parte
E danço com ela na nossa pequena esfera
Parto em silêncio por um caminho aberto
E ela tão perto...

Saturday, March 03, 2007

Amante...
Que ama pelas noitadas
A alquimia contemplativa das mil e uma miragens
Quero amar-te
Sentir a razão irracional
Tocar na queda do segredo
E que segredo,...
Quero ver o limiar de tudo
A luz do incondicional
Quero ressuscitar em mim, em ti...
A essência...
A felicidade universal
Juntar teu coração ao meu
Eternamente,...
Respirar a minha paixão, a tua paixão
E amar-te, amar-te perdidamente...

Friday, March 02, 2007

Poeta

Ele sim era um grande poeta
Um poeta dos sentidos
Não um poeta das palavras
Ele era um poeta vagueador do sonho
Fingia, como todos os outros poetas,
Sonhava tão concretamente que o seu sorriso,de poeta,
Trasformava o mundo em rosas e em cetim
Agarrava a verdade, a sua verdade
A sua felicidade, sonhava como ninguem
Sorria como niguem
Mas o menino que era poeta cresceu...
E o tempo descascou a sua doce ilusão
O menino deixou de sorrir
Começou a amar , continuou a fingir...
Mas nunca mais sonhou
O menino que era poeta acordou.