Wednesday, October 31, 2007

A minha Mae!

Em termos de tempo,
De sentidos e pensamentos,
Atraves de risos , sorrisos,
Momentos..

Esquecimento, vergonha,
Nada,
Com a porta fechada,
Mas não teme em entrar,
Actos indecorosos,
Maldosos , indecentes!

Sem honra , sem vida,
É nada ,
Eu sei deprimente.

Tuesday, October 09, 2007

Vozes

Ouço o tempo apertado,
Ouço a queda do sagrado,
E mais não sinto,
O corpo que finto,
De mão dada comigo,

Ouço a criança que chora,
Ouço o rio que corre,
E minto,
Mas não sinto,

Ouço o voo das aves,
Ouço a brisa da madrugada,
E fico sem jeito,
Preconceito, preconceito

Ouço aquilo que tenho
Ouço o meu sonho invertido
E a luz sem tecto,
E a alma reluzente

Ouço no que não toco,
Ouço o meu sorriso ,
Vestida de mim,
Apagada , no escuro , e não ouço nada.

Acerca de..

Acerca de mim vou falar
Acerca do vento, da chuva , do tempo...
Acerca do mar , da minha praia , e da nossa areia,..

O que há de melhor em mim,
Os outros,
O que há de melhor nos outros o sorriso,
Sou mais uma no meio de umas
E o que sou , é pouco , muito , eu..
E o que sinto o vento sopra,
Molhada na estrada , assim parada,
Imagem sagrada,
Assim pintada no nada..

Nada

Se penso nada
E nada é o que penso
Para que digo tudo se nada é o que sou
E se eu sou pensamento
Para que falo com o corpo
E não toco com palavras...

E de tudo o que digo
É nada que sinto
E tudo o que sinto
Nada o digo

E de nada sou, nada , só nada