Tuesday, September 11, 2007

abraçada no nada

Até matar a saudade,
E o meu dia for um dia de verdade
Espero , um futuro perfeito
E na minha espera , vou tendo resteas de luz
Que me cegam , mas são razão,
No fim , abrirei o coração
E na inercia do inacabado ,
Desposito o silêncio apertado,
E quando tudo estiver terminado
Vou aportar no meu porto
E tomar banho no rio
Apenas comigo e com o meu corpo

E das algibeiras vou tirar a areia ,
Que impaciente esperava ,
O recomeço da estrada,
E o fim da jornada,
Quando não houver mais nada,
Além do meu recomeço.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home