Thursday, July 31, 2008

Em ti

Sente o que sinto?
Segreda-se por espelhos invisiveis,
Procuras-me por gestos impossiveis.
Saceia-me de nada, do incomplento, do (in)feliz.
Es tão tudo, e tambem es tão nada.
Fugiste de mim, como as estrelas fogem do sol
invadiste o silêncio penetrado em mim.
E agora?
Palavras.
Nada mais que palavras.
Escrevo o que sinto, como nunca escrevi,
Sabes o que sinto?
Sabes o que escrevo?
Nada!
Hoje vou sentir a vida perto de mim,
Amanha vou sentir o incerto de todos os momentos,
E o breu de todas as horas.
Sabes o que sonho?
Com tudo e nada ao mesmo tempo.
Sim, mas sonho, feliz, não por mim, nem por ti, nem pelos outros,
Pelo nada que me atinge,
Que me respira no coração e me murmura na alma.
Bem baixinho como a voz do sentimento:
Quero. Sentir a tua respiração na minha,
E ouvir o bater do teu coração acariciando-me o cabelo,
Quero sentir-me uma alma só,
Na escuridão do teu abraço,
Sentindo mais minha, mais tua, eu.

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