Tuesday, January 20, 2009

Passo a passo
Reinvento palavras distantes,
Desalmadas euforias soprepoem-se a minha paciência,
Loucura, tortura, demência.
Que se finga acbar num começo,
No inicio onde só eu me invento,
Na aurora de um sorriso,
Clemente, e a alegre demora,
Que respire a aurea florescente,
Do meu ser vazio, no fulgor do inconsciênte,
Que siga as passadas ancestrais,
Do orgulho da indecência,
E que virtuosa, invicta,
Me invente.

Thursday, July 31, 2008

Em ti

Sente o que sinto?
Segreda-se por espelhos invisiveis,
Procuras-me por gestos impossiveis.
Saceia-me de nada, do incomplento, do (in)feliz.
Es tão tudo, e tambem es tão nada.
Fugiste de mim, como as estrelas fogem do sol
invadiste o silêncio penetrado em mim.
E agora?
Palavras.
Nada mais que palavras.
Escrevo o que sinto, como nunca escrevi,
Sabes o que sinto?
Sabes o que escrevo?
Nada!
Hoje vou sentir a vida perto de mim,
Amanha vou sentir o incerto de todos os momentos,
E o breu de todas as horas.
Sabes o que sonho?
Com tudo e nada ao mesmo tempo.
Sim, mas sonho, feliz, não por mim, nem por ti, nem pelos outros,
Pelo nada que me atinge,
Que me respira no coração e me murmura na alma.
Bem baixinho como a voz do sentimento:
Quero. Sentir a tua respiração na minha,
E ouvir o bater do teu coração acariciando-me o cabelo,
Quero sentir-me uma alma só,
Na escuridão do teu abraço,
Sentindo mais minha, mais tua, eu.

Wednesday, October 31, 2007

A minha Mae!

Em termos de tempo,
De sentidos e pensamentos,
Atraves de risos , sorrisos,
Momentos..

Esquecimento, vergonha,
Nada,
Com a porta fechada,
Mas não teme em entrar,
Actos indecorosos,
Maldosos , indecentes!

Sem honra , sem vida,
É nada ,
Eu sei deprimente.

Tuesday, October 09, 2007

Vozes

Ouço o tempo apertado,
Ouço a queda do sagrado,
E mais não sinto,
O corpo que finto,
De mão dada comigo,

Ouço a criança que chora,
Ouço o rio que corre,
E minto,
Mas não sinto,

Ouço o voo das aves,
Ouço a brisa da madrugada,
E fico sem jeito,
Preconceito, preconceito

Ouço aquilo que tenho
Ouço o meu sonho invertido
E a luz sem tecto,
E a alma reluzente

Ouço no que não toco,
Ouço o meu sorriso ,
Vestida de mim,
Apagada , no escuro , e não ouço nada.

Acerca de..

Acerca de mim vou falar
Acerca do vento, da chuva , do tempo...
Acerca do mar , da minha praia , e da nossa areia,..

O que há de melhor em mim,
Os outros,
O que há de melhor nos outros o sorriso,
Sou mais uma no meio de umas
E o que sou , é pouco , muito , eu..
E o que sinto o vento sopra,
Molhada na estrada , assim parada,
Imagem sagrada,
Assim pintada no nada..

Nada

Se penso nada
E nada é o que penso
Para que digo tudo se nada é o que sou
E se eu sou pensamento
Para que falo com o corpo
E não toco com palavras...

E de tudo o que digo
É nada que sinto
E tudo o que sinto
Nada o digo

E de nada sou, nada , só nada

Thursday, September 20, 2007

Espera

Muitas pessoas da minha idade dizem-se adultas, não têm noção disto e daquilo , mas são adultas. Estou um pouco farta de ouvir os amores e as paixonetas de uns e os outros , um pouco farta do mundinho de aolescente que envolte o - eu - e a falta de um amigos quando podemos perfeitamente viver sozinhos, caminhar sozinhos e falar sozinhos. Não digo que sou uma infeliz, frustrada e negativa digo que sou uma louca que reconhece a sua loucura, uma loucura como tantas outras perfeita e imperfeita , pequena e decida...
Um dia destes vou me calar , vou pensar porque não gosto de pensar ( deixa-me triste ) ,não sei bem no que vou pensar porque são tantos os problemas de adoslescente, adulta e ser.
Só espero que um dia chegue o fim e eu consiga pensar sem me deixar triste , espero que um dia o sol me aqueça e a chuva me molhe e me sinta pretegida , forte e alguem!
Falo sem nexo e rio ainda mais sem nexo aprendi a ser assim, uma louca sem espectativas apenas quero sorrir e ser mesmo , mesmo , feliz ...
E o que é ser feliz? Não sou eu , nem o mundo , mas sim ver os outros felizes , sim , é isso que eu quero , verdadeiramente ver os outros felizes.
Mas um dia esta louca vai ser feliz e quando a esperança é a ultima a morrer resta-me tentar , fazer e sonhar e tambem esperar.

Tuesday, September 11, 2007

abraçada no nada

Até matar a saudade,
E o meu dia for um dia de verdade
Espero , um futuro perfeito
E na minha espera , vou tendo resteas de luz
Que me cegam , mas são razão,
No fim , abrirei o coração
E na inercia do inacabado ,
Desposito o silêncio apertado,
E quando tudo estiver terminado
Vou aportar no meu porto
E tomar banho no rio
Apenas comigo e com o meu corpo

E das algibeiras vou tirar a areia ,
Que impaciente esperava ,
O recomeço da estrada,
E o fim da jornada,
Quando não houver mais nada,
Além do meu recomeço.

' ilumina-me'


'Gosto de ti ... como o silencio na guerra'
Uma tatuagem no corpo,
E um abraço incerto que aperta o vazio
E dança apertada,
Sentida apartir do nada,
Encosto meus cabelos no vento
E segredo pequenos pensamentos
Que ecoam no meu sorriso
E quando nada faz sentido
Toca em mim uma certa melodia
Que me protege de dia,
E me dá a mão e me diz para não ter medo.
E a inspiração não cabe nas palavras
E quando tudo acaba
Já nada daquilo começa,
Até ouvir de novo a melodia...

Friday, September 07, 2007

Desde hoje ,
Desde sempre e agora,
Que nada faz sentido
E atras de um sorriso
Jaz um ser perdido

Debaixo de um guarda almas,
Está protegida a canção,
Vencida e adiantada pela razão,
Que um dia esqueceu o seu coração,

E o vazio,ficou, fez companhia ,
Há outra parte da solidão,
Ferida por chagas, palavras , euforias,
Aprendeu a viver da dor
E só de dor se trata a breve canção.