Thursday, February 22, 2007

anfitrião selvagem




Pelo deserto primaveril
cheiro a brisa do nada
Enleio'me por dunas selvagens
A saudade da solidão da cidade
e da soturinadade da aldeia
caminho por este deserto sem gestos
adianta-se a tarde
avança o diajá nestas horas seculares o casanço não é poesia
recebo aquilo que os outros não querem
Neste solo sagrado caem'me as lagrimas
Em forma de riso
Já não sei quem sou
Já não me lembro do doce paraiso
Este triste fado
Converteu'se em nada
Nada é o que procuro
E nada é a minha definiçao
Já não sinto já não choro
Já nem ouço a triste canção
Agora, eu, anfitrião selvagem
do suave sentimento
Perdi toda a solugem que me envolvia
quando outrora chorei
Agora, perdi a vida
Ganhei o deserto

Labels: , ,

0 Comments:

Post a Comment

<< Home