Thursday, January 25, 2007

Carta á esperança

Esperança
Já não sei se existes
E se existes...
És tão rara como a pedra filosofal
Já não te chamo
Gastei a minha voz e cansei os meus gritos
Aguardo em silencio a hora da tua chegada
Aqui, petrificada
O teu ser, os teus seres, eu...
Todos clamam por ti
Já não es quem eras
Querida esperança
Em criança fui-me habituando a ti
Aprendi a respirar com a tua essencia colada em mim
A olhar por ti, por mim, pelos outros.
Agora, hoje, talvez amanha,
Perdi-te
E contigo a minha alma fugiu,
Por isso decidi escrever-te assim,
Amiga,
Não te prives dos outros, de ti, de mim...

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